Gestores e gestoras sabem como pode ser desafiador cativar uma pessoa colaboradora e fazer com que ela permaneça na empresa por um longo período. Com determinados mercados muito aquecidos, é necessário utilizar de várias estratégias para trabalhar a retenção de talentos. Uma delas é a remuneração executiva.
Neste artigo, você vai entender por que é importante trabalhar a retenção de talentos, o que é a remuneração para executivos e como esse incentivo age na manutenção do quadro de funcionários e funcionárias. Boa leitura!
São vários os motivos para uma empresa querer diminuir a taxa de turnover, ou seja, melhorar a retenção de talentos. A seguir, você conhecerá alguns dos principais motivos e como eles afetam a rotina e desempenho de uma companhia.
Quando uma pessoa sai de um time específico, há uma disfuncionalidade naquele grupo. Alguns funcionários ou funcionárias podem ficar sobrecarregados até acontecer a substituição, o que por si só já é um fator negativo.
O que também pode ocorrer é o acúmulo de tarefas e a impossibilidade de seguir com projetos relacionados à função em questão.
Além disso, se a pessoa em questão era uma liderança ou, ainda, uma pessoa engajada e influente no time, pode ocorrer a desmotivação dos outros colaboradores e colaboradoras. Isso pode levar a uma baixa produtividade e piora nos resultados.
Um executivo ou executiva, por exemplo, pode ter a experiência, domínio de técnicas e conhecimentos necessários para liderar projetos e setores. Sendo assim, não é tão fácil selecionar um perfil como este, o que pode ocasionar em uma estagnação de projetos e resultados e, até mesmo, na paralisação de determinadas funções.
Ademais, se a pessoa em questão é colaboradora da empresa há muito tempo e aceita a proposta de um concorrente, leva com ela tudo o que sabe sobre o antigo empregador, além de todo o conhecimento adquirido durante o tempo em que ficou empregada, o que é extremamente prejudicial para a companhia que perdeu o funcionário ou funcionária.
Todos os fatores já citados podem acarretar despesas financeiras extras para a empresa. Mas é importante ressaltar que processos seletivos, principalmente de perfis executivos, também demandam investimento de tempo e dinheiro.
Portanto, quanto menos turnover, menos processos seletivos e menos gastos, tanto de tempo da equipe de recrutadora, quanto de dinheiro a empresa terá.
A remuneração executiva consiste em um plano composto por Incentivos de Curto Prazo (ICP) e os Incentivos de Longo Prazo (ILP), as duas categorias que formam a Remuneração Variável.
Este tipo de remuneração funciona de forma paralela à remuneração fixa (salário, vale-transporte, entre outros previstos em lei), como uma forma de complemento, sem necessariamente onerar a folha de pagamento e desde que as pessoas trabalhadoras atinjam suas metas.
A Remuneração Variável, por sua vez, é um incentivo financeiro com base no desempenho dos profissionais. Sendo assim, pode oscilar de acordo com a performance apresentada. Caso as metas definidas sejam alcançadas, a pessoa colaboradora recebe o incentivo. Caso contrário, não, e é por isso que é chamada de variável.
A diferença entre ICP e ILP é o tempo de resgate de cada categoria. Na primeira, o beneficiário ou beneficiária tem acesso ao benefício em até um ano.
Já no ILP, a pessoa participante recebe o incentivo após um ano. A depender do contrato de vesting (carência), esse prazo pode ser maior.
Além de atrair novos talentos para a empresa, a remuneração executiva ajuda na retenção estratégica de pessoas-chave. Esse fator é muito importante para a companhia por todos os fatores que já mencionamos no início do texto. A seguir, entenda como o incentivo age na permanência de pessoas colaboradoras.
A remuneração executiva atua como um estímulo para que funcionários e funcionárias atinjam metas, mas também é uma estratégia para reconhecer, financeiramente, os resultados apresentados.
Portanto, o incentivo é uma forma de valorização profissional, a pessoa beneficiária entende que está construindo um trabalho relevante na empresa. Isso é fundamental para que o funcionário ou funcionária fique satisfeito com o trabalho e, portanto, não se interesse por outras propostas.
Quando falamos de Incentivos de Longo Prazo, existe a condição de vesting, que é uma espécie de carência. Ou seja, a pessoa beneficiária precisa se manter na companhia pelo tempo estimado pelo contrato de vesting para ter acesso à remuneração.
Portanto, se o trabalhador ou trabalhadora que integra o programa de ILP quiser receber o incentivo, precisa se manter em seu posto de trabalho pelo tempo que o contrato de vesting exige, sendo assim, uma ferramenta de retenção muito eficaz.
Como já é esperado, a questão financeira é importante e pode fazer bastante diferença para muitas pessoas que recebem um incentivo. Esse é um dos fatores mais decisivos para a retenção e, também, a atração de talentos.
Portanto, um ICP e/ou ILP, como forma de reconhecimento pode ser um grande diferencial no momento da pessoa colaboradora ou candidata optar permanecer na empresa em questão.
É bom destacar que, apesar de ser um grande peso para a tomada de decisão, o reconhecimento financeiro não deve ser o único investimento nos funcionários e funcionárias. É importante cuidar das pessoas em outros aspectos, como:
Neste texto, você pôde conhecer mais sobre a remuneração executiva e como ela age na retenção de talentos. Além disso, você viu a importância de se atentar e buscar a permanência de pessoas-chave na equipe da sua empresa.
A Pris é especialista em ICP e ILP, incentivos que compõem a remuneração executiva. Entre em contato conosco e veja como essa estratégia pode beneficiar sua empresa!
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