O termo remuneração variável, apesar de mais comentado nos últimos tempos, ainda pode gerar um pouco de confusão para quem o escuta, já que, o salário e os benefícios sociais, apesar de serem remunerações fixas, são popularmente chamados apenas de remuneração.
Nesse post, você poderá entender, de fato, o que é remuneração variável, seus aspectos técnicos, conhecer suas duas grandes modalidades, os Incentivos de Curto Prazo e os Incentivos de Longo Prazo, e suas respectivas particularidades, além de saber quais são as vantagens dessa estratégia. Boa leitura!
A remuneração variável é um adicional financeiro à parte da remuneração fixa, ou seja, salário e outros benefícios sociais. Por isso, é uma estratégia para recompensar resultados a curto ou longo prazo e, ainda, incentivar o alcance de objetivos pré-definidos.
Pode ser dividida em dois grandes grupos, o de Incentivos de Curto Prazo (ICP) e o de Incentivos de Longo Prazo (ILP). Portanto, conheceremos as diferenças e características desses dois modelos.
Apesar de, na maior parte dos casos, as regras da RV, bem como o cálculo financeiro do aporte salarial, serem definidos pelas próprias empresas, esse tipo de benefício já é autorizado pela Constituição Federal.
Além disso, existem muitas normas que regulamentam diversas práticas. A lei tende a permitir que as regras da RV, bem como o cálculo do aporte salarial, sejam definidos pelas próprias empresas, com alguns limites.
Muitas pessoas ainda confundem o que é remuneração fixa com as recompensas da remuneração variável. Neste tópico, vamos entender o que é a remuneração fixa.
O primeiro ponto de destaque é que o salário, por si só, não é a remuneração fixa, ele é a base do pacote e deve ser pago ao existir um contrato de trabalho, conforme descrito pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
O conjunto atribuído a esse tipo de remuneração é composto pelas compensações salariais pelo trabalho prestado. São algumas delas:
O modelo de remuneração variável surgiu logo no início do século XX, durante o vigor do fordismo. Na época, as fábricas premiavam os trabalhadores por produtividade ou efetuavam pagamento por peça produzida. Desde então, a remuneração variável foi modernizada e ganhou diferentes categorias, conforme veremos a seguir.
Existem algumas diferenças básicas entre o Incentivo de Curto Prazo e o Incentivo de Longo Prazo. Por isso, a escolha entre um dos dois grupos depende de vários fatores, como os objetivos e metas da empresa ao adotar a remuneração variável e o orçamento disponível.
A seguir, poderemos entender melhor sobre cada um desses modelos.
Os Incentivos de Curto Prazo e os planos de Força de Vendas são categorias de remuneração variável que beneficiam o colaborador no período de um ano ou menos quando as metas previamente combinadas são alcançadas. São alguns tipos de ICP:
Já o ILP é a categoria em que a bonificação é apreciada após um ano de permanência no programa. Sendo assim, existem diversas categorias de ILP e os planos e regras são personalizáveis, a empresa decide as diretrizes do programa.
Portanto, os planos de ILP, muitas vezes chamados de planos de vesting, podem ser modulados, chegando a duração de até mais de cinco anos em alguns casos.
São alguns tipos de ILP:
Implementar um plano de remuneração estratégica em uma empresa oferece uma série de benefícios. Isso, desde que o desenho do programa seja feito de forma correta, envolvendo profissionais de diferentes áreas — RH, financeiro, contabilidade, compliance e também os altos executivos.
A seguir, conheça algumas das principais vantagens em adotar um plano de RV.
A retenção de talentos é, atualmente, uma das grandes preocupações dos gestores. Isso porque, o mercado de trabalho anda bastante competitivo, e os profissionais trocam de emprego ao receberem propostas mais atraentes.
Esse fator se torna um problema, já que os processos seletivos consomem tempo e recursos. Além disso, a equipe também precisa de determinado período para se adaptar com o novo colaborador e chegar na sua maior capacidade de produção.
Portanto, a RV também é usada para a atração de talentos. Juntamente do pacote de remuneração fixa, a variável torna a proposta mais robusta e atrativa, criando mais chances de que o perfil almejado faça parte da equipe.
A valorização profissional ao esforço do colaborador é crucial para a retenção de talentos. Desse modo, a remuneração variável cumpre esse papel muito bem, já que, ao conseguir bons resultados, o funcionário recebe uma compensação salarial. Isso faz com que ele sinta que sua dedicação é reconhecida e o deixa mais satisfeito em suas condições de trabalho.
Ao saber que o bom desempenho individual e coletivo é recompensado com um acréscimo financeiro, existe um estímulo para que o colaborador seja mais produtivo e entregue o trabalho com mais qualidade.
Sendo assim, quando essa cultura se espalha por toda a empresa, é natural que os mais diversos indicadores demonstrem uma mudança positiva.
Com a leitura deste post, você teve contato com as definições técnicas sobre o que é remuneração variável, entendeu que a estratégia conta com duas grandes modalidades, o ICP e o ILP, e viu as vantagens de implementar a remuneração variável no seu negócio!
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