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Remuneração Variável - Parte 1: conceitos básicos

Por Andressa Morais
5 minutos de leitura

Nós da da Pris, juntamente com a Mereo, unimos nosso know-how em Remuneração Variável (RV) para apresentar os benefícios e as boas práticas na elaboração de planos de RV de Curto e Longo Prazos.

Entenda de forma prática o que é Remuneração Variável, suas diferentes maneiras de realização nos moldes de Incentivos de Curto Prazo (ICP) e de Longo Prazo (ILP) e, ainda, como ela pode ser uma estratégia poderosa para motivar e fidelizar os membros da sua equipe. Se corretamente desenvolvido, considerando a legislação e a sustentabilidade financeira da organização, a adoção de um programa de RV pode conduzir a empresa aos resultados estratégicos almejados. Fique por dentro do assunto com nosso material exclusivo.

O Conteúdo será apresentado em quatro conteúdos aqui no blog, e ao final da produção disponibilizaremos todo o material em formato de ebook.

Boa Leitura!

O que é Remuneração Variável (RV)

A Remuneração Variável (RV), muitas vezes chamada de bonificação, tem várias formas de ser realizada, mas se refere sempre a uma remuneração condicionada aos resultados do funcionário, equipe ou toda empresa num determinado período de tempo. A RV configura uma forma de recompensa que complementa a remuneração fixa do colaborador.

A sua relevância nas empresas está em valorizar os indivíduos pela entrega dos seus resultados, podendo ocorrer de forma individualizada ou em equipe. Dessa maneira, a organização promove a motivação e o aumento da produtividade entre os colaboradores, assim como contribui para a manutenção do seu quadro de funcionários ao mostrar que acredita em seu potencial. Também é uma excelente maneira de reforçar os valores culturais da empresa, fortalecendo pontos como trabalho em equipe e visão de sócio pelos funcionários.

Do lado financeiro, adotar um programa de RV leva as empresas a conseguirem transformar parte dos custos fixos em variáveis e a elevarem as receitas por incentivar a alta performance. Isto depende, claro, da adoção de planos de remuneração variáveis adequados ao contexto dos negócios, que deve considerar as melhores formas de incentivo que levem ao aumento de rendimento dos colaboradores e, também, a legislação vigente.

Idealmente, o modelo de remuneração variável não deve ter tons de subjetividade, sendo necessários parâmetros objetivos e mensuráveis. Assim como o acompanhamento do plano de gestão de metas, possibilitar uma comunicação ágil, eficaz e transparente é fundamental para o sucesso do programa de RV.

Dentro das opções de Remuneração Variável, temos os Incentivos de Curto Prazo (ICP) e os Incentivos de Longo Prazo (ILP). Os Incentivos de Curto Prazo são aqueles com pagamentos no horizonte de até um ano, tais como PLR ou Bônus. Já os de Longo Prazo configuram os pagamentos com horizonte maior que um ano, tais como Stock Options e Ações Restritas. Nos próximos capítulos, você poderá conferir os detalhes de cada um deles, assim como as melhores práticas e momentos de aplicação.

AS PRINCIPAIS FORMAS DE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL SÃO AS SEGUINTES:

No Brasil, a Lei 10.101 de 19/12/2000 institui os termos para a definição da RV que compõe uma alternativa nas negociações entre trabalhadores e empregadores no lugar da elevação dos salários fixos, assim como dos pacotes de benefícios. Cada modelo de RV tem suas especificidades legais que devem ser consideradas quando da formulação do programa de remuneração. O trabalho conjunto com consultores de gestão e especialistas que dominam a legislação aumenta o grau de validade do programa a ser proposto.

A Remuneração Variável se caracteriza por ser um mecanismo por meio do qual a remuneração fixa do colaborador (negociada em carteira) pode ser complementada por uma parcela (muitas vezes substancial) atrelada à entrega de resultados.

UM PROGRAMA DE RV BEM DESENHADO TRAZ CONSIGO OS SEGUINTES BENEFÍCIOS:

■ Gasto fixo de pessoal em patamares mais competitivos;

■ Colaboradores que entregam os resultados necessários à empresa conseguem uma remuneração diferenciada em comparação aos seus pares em outras empresas;

■ Patamares de performance e capacidade de execução diferenciados em relação aos seus concorrentes.

Como dito anteriormente, adotar um programa de RV traz uma série de vantagens para a organização e, se bem aplicada, pode conduzir a empresa a resultados antes não imaginados. Por outro lado, quando aplicada de maneira incorreta, pode levar a uma cultura de competição interna, foco no curto prazo e apenas na remuneração ao invés de foco na visão organizacional.

Portanto, um plano de remuneração variável constitui um modelo de valorização dos melhores profissionais, motivando os colaboradores individualmente ou por meio das equipes para obtenção de resultados mais robustos no curto ou longo prazos, além de constituir uma excelente forma de retenção de talentos pela empresa.

Continue acompanhando nosso conteúdo! Na semana que vem falaremos sobre os Principais Aspectos dos Incentivos de Curto Prazo.

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