O mercado de ações rege o incentivo financeiro de alguns planos de ILP — se as ações da empresa se valorizam, a pessoa beneficiária recebe um valor maior, mas se os papéis estão em um momento desfavorável, o beneficiário ou beneficiária tende a receber um valor menor.
Mas o que fazer com os planos de ILP quando as ações da empresa estão em uma queda vertiginosa? A seguir, explicaremos mais sobre esse assunto. Boa leitura!
Antes de entender o que fazer quando as ações estão desvalorizadas, é preciso saber quais são os modelos de plano de Incentivos de Longo Prazo que têm ligação direta com as ações negociadas no mercado.
Primeiro, é necessário entender que existem dois tipos de outorga para planos de ILP — ações ou opções — e dois tipos de liquidação — bens patrimoniais (as ações e opções) e dinheiro.
Quando se trata de empresas de capital aberto, o preço das ações negociadas nos pregões da bolsa influenciam o resultado tanto dos planos de ações quanto dos planos de opções, mesmo que o tipo de liquidação seja em dinheiro. Portanto, as seguintes categorias de ILP devem ser observadas nesses casos:
A forma como o preço das ações influencia cada um desses modelos é diferente, pois cada um deles possui características distintas. No entanto, é preciso ter em mente que todo tipo de Incentivo de Longo Prazo será impactado pelo valor dos papéis.
Você já viu que ações desvalorizadas impactam os planos de ILP. Mas o que fazer para que o efeito da desvalorização não chegue a grandes proporções na remuneração estratégica? Continue a leitura para entender.
Pode parecer um tanto quanto óbvio, mas é necessário salientar que momentos de crise, sejam elas internas ou que englobam o mercado como um todo, devem fazer parte do planejamento do ILP.
O sócio-fundador da Pris e especialista em ILP, Daniel Eloi, aponta que existem algumas estratégias a serem aplicadas ainda no desenho do plano para se preparar para um cenário de preços de ações desfavoráveis antes mesmo da implantação do incentivo.
“Uma das estratégias mais simples e flexível é a companhia fazer outorgas anuais do ILP. Dessa forma, ela permite que o plano vá se ajustando de forma automática e natural a novas situações de mercado, dado que cada novo programa (cada nova outorga) terá como ponto de partida os valores da ação daquele momento.”
Uma equipe especializada em Incentivos de Longo Prazo, como a da Pris, pode ser uma excelente alternativa para ajudar a equipe da organização a entender quais estratégias, que visam proteger o plano em momentos desfavoráveis, são mais adequadas para o ILP adotado.
Profissionais qualificados têm uma visão mais treinada e recursos para entender quais são os cenários possíveis para a empresa. Além disso, dominam as normas da legislação vigente no que se refere aos ILPs.
No caso de a crise já estar instaurada, é preciso analisar o cenário para entender quais medidas são as mais adequadas. Segundo Eloi, é necessário, primeiro, estudar se o contexto da crise está ferindo os objetivos originais do plano, ou se era algo que estava dentro dos cenários possíveis quando o plano foi outorgado.
Mais uma vez, um time de especialistas pode auxiliar nesta etapa, analisando os impactos e avaliando quais são as saídas mais adequadas para o ILP no momento em que as ações estão desvalorizadas.
Para que o impacto das ações desvalorizadas não seja tão grande no plano de Incentivo de Longo Prazo, é necessário planejar ações após analisar o cenário atual. Eloi aponta alguns dos caminhos possíveis.
“Considerando que o plano possuía objetivos de retenção e que esses objetivos não estão sendo cumpridos, pode-se avaliar se novas outorgas regulares são suficientes para suprir a questão ou se há a necessidade de alguma compensação ou ajuste no pacote vigente”.
O sócio-fundador da Pris ainda aponta o caminho da modificação, termo utilizado que se refere à troca do plano de ILP.
“É uma alternativa possível, caso realmente a situação do plano atual não permita mais que os objetivos do plano original sejam cumpridos. A modificação pode permitir que a companhia dê aos beneficiários uma nova outorga com maior atratividade, porém com um custo reduzido em função da diretriz contábil do CPC 10 (IFRS 2) da dinâmica de cálculo de uma modificação”, explica o especialista.
Neste artigo, você pôde ver quais são as ações necessárias para amenizar o impacto que as ações desvalorizadas implicam nos planos de ILP. Além disso, conferiu algumas alternativas possíveis para controlar a situação e ainda viu que ter um time especialista em Incentivos de Longo Prazo pode colaborar para planejar o incentivo prevendo cenários desfavoráveis.
A equipe da Pris pode ajudar a avaliar a necessidade de modificação, explorar as alternativas de modificação possíveis, implementar a modificação e administrar a modificação via sistema. Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossos serviços!
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