Nos últimos anos, cada vez mais empresas no Brasil e no mundo têm adotado políticas e planos de remuneração variável para suas equipes, seja no plano de incentivos de curto prazo ou de longo prazo. O propósito é simples e importante: buscar o melhor alinhamento da estratégia da companhia com o desempenho dos funcionários e funcionárias.
No caso do plano de Incentivos de Curto Prazo, ou ICP, são múltiplas alternativas que podem ser adotadas, como bônus, gratificações, comissões, prêmios, reduções de custos, aumento da produtividade e participação nos lucros, entre outras.
Porém, há alguns riscos e problemas que precisam ser evitados, se os gestores desejam os melhores resultados de seus planos e um crescimento sólido de seus resultados.
De forma objetiva, incentivos relacionados com remuneração variável são recompensas financeiras concedidas pelas companhias aos funcionários e funcionárias, ou equipes e setores, em contrapartida a diferentes tipos de condições. Por exemplo, pode-se realizar o pagamento de remuneração variável a equipes que bateram metas e alcançaram ótimos resultados, a pessoas por desempenhos individuais, ou mesmo pagamentos gerais a todo o time de uma empresa em função de resultados corporativos (não limitando-se a esses exemplos).
Dentro dessa perspectiva, os incentivos de curto prazo são aqueles oferecidos em períodos de menos de um ano: isso inclui tanto as metas apresentadas pela empresa quanto a medição dos resultados e avaliação das compensações.
As vantagens e benefícios de um bom plano de ICP são amplas para empresa e colaboradores e colaboradoras:
O primeiro elemento-chave para um plano de ICP funcionar está relacionado com seu desenho. Imagine criar um plano de bônus com índices e metas tão fáceis de bater que toda a equipe, quase sem esforço, alcance? Isso não aumentaria a dedicação de ninguém, e resultaria em custos altos para a empresa sem a contrapartida.
Por outro lado, metas impossíveis de serem batidas, distantes da realidade, acabam se tornando pouco (ou nada) motivadoras, e levam a equipe a desistir e perder o foco, ou mesmo sair da empresa em busca de outra oportunidade que lhe pareça mais justa.
Há ainda o cenário em que, para que determinada pessoa ou área bata sua meta, ela acaba “jogando contra” a meta de outras áreas ou pessoas, o que pode levar a um desalinhamento de interesses, e a criação de “silos” dentro da empresa. Ou seja, é necessário ajustar não só o grau de dificuldade, mas também a coerência entre metas.
A decisão de que tipo de ICP deve ser adotado também é fundamental. Cada caso, cada empresa, possui uma realidade. E são vários tipos de planos possíveis: pode-se decidir por metas individuais ou coletivas, tratar as metas por área ou de forma global, etc. O modelo de bônus anual (ou mesmo mais curto, por semestre, trimestre, etc), por exemplo, é uma das soluções mais adotadas, pois permite:
Por causa de tudo isso, a decisão inteligente no momento da criação e desenho do plano, e na definição de suas metas, é tão importante. A avaliação dos números e indicadores é fundamental, e sem um histórico de qualidade e apoio especializado - como o que a Pris realiza - o plano pode ser falho e não gerar os resultados tão desejados.
Outro ponto chave da estratégia de um plano de incentivos de curto prazo diz respeito à sua gestão. Um plano de metas exige um workflow complexo, que inclui:
Quanto mais complexo ou amplo for o plano, mais difícil é sua gestão e maiores as chances de erros. Muitas empresas, por exemplo, realizam a gestão das metas em planilhas e documentos internos, com fórmulas confusas e nem sempre confiáveis.
Outra questão super importante é que o acompanhamento e entendimento da meta pela pessoa beneficiária é fundamental! Se o funcionário não consegue entender quão perto ou distante ele está da meta, fica difícil a melhor execução de seu trabalho. Se a colaboradora não consegue entender o cálculo do bônus e como a empresa chegou ao valor final, ela pode perder a confiança no plano e abandoná-lo. Não são poucos os casos em que vemos colaboradores e colaboradoras tratarem a forma de cálculo do bônus como uma “caixa preta”.
Por essas e outras, um sistema robusto e completo de gestão de planos de incentivos de curto prazo, que conecte os mais variados sistemas da empresa em busca dos números e informações, que permita controle por administradores e lideranças da área de Recursos Humanos e outras, e também gere acesso e visualização simplificada e clara para beneficiários, é tão importante e recomendado. A Pris, por exemplo, oferece esse tipo de sistema, através do software Pris.
Muitas empresas possuem, além dos planos de incentivos de curto prazo, programas de incentivos de longo prazo, os ILPs. Como o próprio nome diz, ILPs são estratégias de remuneração variável cujo tempo de duração é maior que um ano, e há vários modelos famosos, como planos de Stock Options, Ações Restritas, Phantom Shares, entre outros.
A adoção de uma política robusta de remuneração variável, que viabilize tanto ICP quanto ILP, é recomendada para muitas empresas. Mas, como os incentivos têm regras, fluxos e lógicas diferentes, nem sempre é simples alinhar os planos e gerar os melhores resultados.
Como terceiro elemento-chave para seu sucesso, portanto, é fundamental que os planos direcionem a empresa para um mesmo fim, conectando as estratégias de curto, médio e longo prazos. Isso pode ser alcançado com um desenho da política bem feito e com a gestão unificada dos dois tipos de remuneração variável em um mesmo sistema.
A criação e gestão de um plano de remuneração variável no estilo incentivos de curto prazo é uma estratégia muito interessante para sua empresa, se for bem feita. Então não corra riscos e conte com especialistas para lhe ajudar! Nossa equipe Pris está pronta para lhe explicar, em detalhes, sobre nossas soluções e serviços.
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