Turnover o que é e como controlar essa taxa em uma empresa?

Por Julia Campos
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turnover

A rotatividade nas empresas pode ser um grande problema se essa métrica está alta e causando prejuízos à performance da equipe. Este é um fator avaliado por investidores, pelo mercado e pelas próprias pessoas colaboradoras e candidatas. Neste artigo, vamos falar sobre turnover o que é e como controlar essa taxa para que ela esteja dentro dos parâmetros.

Continue a leitura para entender como o turnover pode afetar as organizações e veja sugestões de ações para manter a rotatividade sob controle!

Entenda o que é turnover

Na tradução do inglês para o português, turnover quer dizer “virada” , ou, ainda, “renovação”. No contexto da gestão de pessoas do mercado brasileiro, o termo rotatividade é o que melhor define o significado dessa palavra.

Existem diversos indicadores envolvidos na taxa de turnover, como a saída e entrada de novas pessoas colaboradoras. No entanto, não só as admissões e demissões que influenciam nessa taxa. Podemos citar, ainda:

  • aposentadorias;
  • licenças variadas;
  • afastamentos;
  • transferências, entre outros.

Existem diferentes categorias da natureza do turnover, o que também precisa ser observado para buscar estratégias para controlar a taxa, entenderemos melhor esse fator a seguir.

Turnover voluntário

O turnover voluntário ocorre quando a pessoa colaboradora se desliga da empresa por decisão própria, seja qual for sua motivação.

Esse tipo de rotatividade pode alcançar números consideráveis principalmente entre executivos. É preciso avaliar se é um problema de gestão ou de estratégia para retenção de pessoas.

Ainda dentro da categoria de turnover voluntário, listamos mais dois subtipos:

  • turnover funcional — acontece quando uma pessoa colaboradora que apresenta performance insatisfatória pede o desligamento, o que evita que a empresa tenha custos com seu processo de demissão;
  • turnover disfuncional — ocorre quando o funcionário ou funcionária que tem atuação positiva e de destaque comunica que deixará seu posto de atuação, o que gera uma preocupação tanto para o entendimento da decisão quanto para avaliar porque não houve sucesso na retenção deste talento.

Turnover involuntário

O turnover involuntário ocorre quando a empresa decide desligar a pessoa colaboradora, o que gera uma série de encargos trabalhistas

Essa postura também pode ter uma natureza diversa, desde problemas de gestão, passando por dificuldades financeiras e chegando à falta de fit cultural e desempenho insatisfatório da pessoa colaboradora.

Quais são as possíveis causas

Já citamos alguns fatores que podem ocasionar o turnover, seja ele voluntário ou involuntário, mas a lista de razões possíveis que levam ao desligamento é extensa. Podemos apontar, ainda:

  • cultura organizacional inadequada;
  • predileção por determinadas pessoas colaboradoras;
  • falta de flexibilidade de horário;
  • falta de reconhecimento;
  • poucas oportunidades de crescimento profissional;
  • divergências com a gestão direta;
  • esgotamento físico, mental e/ou emocional;
  • busca por maiores salários, entre outros.

Aspectos negativos do turnover

Um desligamento, seja ele voluntário ou involuntário, pode gerar dificuldades para a empresa. No caso do último citado, existem os encargos trabalhistas, como já explicamos anteriormente. Mas para ambos os casos, podemos destacar outros aspectos negativos que vão além das despesas financeiras:

  • carteiras de clientes que ficam desassistidas ou não há transição adequada para outro profissional;
  • equipe pode ficar desestimulada e sobrecarregada;
  • custos e tempo gasto em um novo processo seletivo;
  • custos e tempo gasto para treinamento de um novo profissional;
  • possibilidade de comprometimento da imagem da organização, entre outros.

Veja dicas de como controlar a taxa

A seguir, daremos algumas sugestões de ações que podem ajudar a controlar a taxa de turnover em uma empresa. Continue a leitura para entender como essas estratégias funcionam.

Ofereça uma cesta de benefícios mais atrativa

Os incentivos financeiros são, sim, parte muito importante para que a retenção estratégica de talentos seja bem sucedida. Portanto, investir em uma cesta de benefícios competitiva é essencial, e a Remuneração Variável pode fazer com que, financeiramente, se manter na empresa seja bem interessante.

Dentro da RV existem duas categorias de benefícios — os Incentivos de Curto Prazo, conhecidos como ICP, e os Incentivos de Longo Prazo, também chamados de ILP.

A diferença entre eles é o tempo de resgate. Os ICPs são acessíveis em até um ano, enquanto os ILPs só chegam à pessoa beneficiária após um ano.

São categorias de ICP:

  • PLR;
  • bônus;
  • comissão de vendas;
  • bonificações, entre outros.

Já no ILP, podemos citar modelos de planos como:

  • Stock Options;
  • Ações Restritas;
  • Opções Fantasmas;
  • Ações Fantasmas.

Ambas as categorias são excelentes estratégias para estimular a retenção de talentos, já que visam a valorização profissional das pessoas colaboradoras.

É interessante que se levante quais são os objetivos da empresa para avaliar qual ou quais modelos são os mais adequados para atender as necessidades observadas.

Proponha melhorias no processo de seleção

O processo seletivo é um instrumento para filtrar candidatos que se encaixem na vaga tanto de forma técnica, quanto comportamental. Para que a etapa de seleção seja bem-sucedida, é preciso colocar a cultura organizacional como agente norteador das ações.

Portanto, proponha etapas do processo que sejam pautadas na avaliação do fit cultural, dessa forma, a chance de selecionar candidatos que se identifiquem com a forma de vivenciar o dia a dia na empresa aumenta.

Crie ou desenvolva melhorias no plano de carreira

Todo profissional busca se desenvolver e sentir que está progredindo no âmbito profissional. Portanto, se a empresa ainda não tem um plano de carreira, é interessante que desenvolva esse projeto, buscando pelo modelo que seja mais compatível com a cultura organizacional.

Se a empresa já conta com essa ferramenta, avalie se o modelo é o mais adequado, se as pessoas colaboradoras conhecem seu funcionamento e se há alguma atualização que possa ser feita.

Incentive uma cultura de feedbacks

Assim como a falta de reconhecimento, a falta de um posicionamento da empresa sobre como enxerga o trabalho de uma pessoa colaboradora também pode ser desmotivador.

Por isso, é necessário que exista uma cultura de feedbacks. 

Por meio dessa ferramenta, é possível incentivar o funcionário ou funcionária a continuar com o bom trabalho e também indicar quais são os pontos de mudança necessários para que a pessoa esteja totalmente alinhada com o que é esperado dela.

Este também é o momento em que essa pessoa colaboradora pode dizer o que mais gosta na empresa, reforçando pontos positivos e também indicar o que seria passível de melhoria, fazendo, dessa forma, com que se sinta ouvida e motivada.

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Nesta leitura, abordamos o turnover: o que é, alguns dos fatores que podem deixar a taxa fora de seu patamar ideal e algumas dicas de ações que colaboram para manter essa métrica satisfatória. Entre as estratégias de retenção, citamos a Remuneração Variável e suas categorias, o ICP e o ILP, nossa especialidade.

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Sobre o Autor
Julia Campos é analista de Marketing de Conteúdo da Pris. Cursa MBA em Gestão de Pessoas pela USP/Esalq e é bacharel em Jornalismo e Publicidade e Propaganda pela UniAcademia. Tem experiência em marketing, produção jornalística, de conteúdo e assessoria de imprensa. Atua como produtora de conteúdo de temas como Remuneração Variável.

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